Rendido ao privilégio do ser humano em configurar-se como ser pensante e comunicante, mas também ao particular carinho pela língua portuguesa, licencio-me em Ciências da Comunicação na Universidade Lusófona do Porto.
Colhendo as vantagens e desvantagens de ser um provocador contracorrente, posso assumir-me apaixonado pela rádio e pelo jornal.
O mundo digitalizado é uma bênção, mas promotor de superficialidades, pelo que ler e escutar, também no digital, começa a tornar-se bem de primeira necessidade, pelos quais vale a pena lutar.
Escravo da democracia e lacaio da transparência, é na essência da atividade política que me revejo a desmistificar ligações entre eleitos e eleitores, e a abrir as cortinas e as janelas dos corredores (muitas vezes) bafientos do poder. Trespassa-me o coração ser poupado e superficial nas palavras. A língua portuguesa não se come, saboreia-se.